quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Impreciso

A mesma velha e conivente abstinência, um vazio que preenche, não um vazio de fome, mas um vazio de gente, de lembranças e vontades súbitas. Um desejo simples e tímido de ter, tocar, ver, conversar, escrever, brincar, prometer, acreditar, sonhar... Parece simples, mas isso não existe. Não há. É pedir demais, é querer demais, é poder... demais. Nesse caso, é só descaso.
Por fim, eu fiz... 
E tanto fiz, que agora, meus caros, tanto faz.

5 comentários:

  1. Era disso que eu tava falando sobre recuperar a identidade. AMEI o texto! Vc conseguiu falar sobre seus sentimentos, mas deixou aberto para quem ler se identificar, se sentir em cada palavra escrita... Pude sentir a sua essência, e tbm pude me ver dentro do contexto, com, provavelmente as mesmas sensações, as mesmas vontades... Me identifiquei. Enfim, está aberto as asas da imaginação de quem vier ler.
    PARABÉNS Aninha! Ansiosa pelo próximo!

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  2. KKKKKKKKKKK!!
    Fui censurada? E agora José? hahahaha
    Me aquietarei. =/

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  3. Hahaha... Que é isso. Censurada não... Não se pode perder críticas como você... É sempre mais que bem vinda :D

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  4. A ausência é um bicho incômodo, indesejado, detestável. Mas como substituí-la? Como fazer dela um conforto, ou mesmo transformá-la em força? Bom, isso depende de cada um. Um livro... Um filme? Uma ligação, uma mensagem... Um texto? Um passeio, novos rostos, novas conversas?
    Difícil, depende mesmo de cada um. Do que se é, do que se quer.

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