quinta-feira, 30 de junho de 2011

Razão de Existir



E afinal, existe um caminho de volta? Quando se trata de ti, já não sei. Mesmo que existisse outra vida, em outro momento, outro lugar, não seria assim tão perfeito. Tudo tem seu motivo, sua razão de existir, a minha com certeza era te conhecer. Creio que depois que tua alma me tocou, eu nunca mais fui/serei a mesma. Nem de longe. Eu mudei, me recriei, sou melhor e hoje mais tua do que nunca.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Palavras - Prazeres

Não é de hoje que tuas palavras têm um efeito devastador em mim, seja falando de amor, de dor, seja lá o que for, mechem com minha mente, minha alma, mas como se não bastasse, meu corpo começa a sentir as mais finas decorrências das tuas frases, da tua voz, de ti.

[...]

Mesmo quando não te tenho 'presente' tuas palavras ecoam em mim, a lembrança recria teus sussurros, teus gemidos, cada som produzido pela tua boca... A imaginação cria teus olhos cerrados, os lábios mordidos, teu corpo, teu tato... E isso basta.

[...]

Vem... Estou pronta.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Da Dor Compartilhada

Já dizia Drummond, 'a dor é inevitável, o sofrimento é opcional', eu optei por não sofrer, não dessa vez, foi tudo tão (mais) perfeito, tão (mais) bonito, tão (mais) apaixonante... Eu queria aproveitar cada detalhe, cada sentido, cada sorriso, que se torna bem mais feliz contigo, guardado na memória, nos lugares... Tudo que nos foi roubado pelo tempo longe, em segundos recuperado naquele (re)encontro tão prometido, naquele beijo humildemente doado, naquele cheiro relembrado.
Eu não queria sentir aquele aperto no peito, o nó na garganta tentando reter o choro, mas senti tuas mãos largarem as minhas que hoje são prova nítida das minhas melhores intenções, te olhei cada vez mais distante, cada vez mais e mais, eu não queria, mas aquilo me cortou o coração.
'Te ver' depois disso foi complicado, a tua real imagem ainda se formava nítida na minha mente, teu cheiro ainda no meu corpo, eu ainda podia sentir teu gosto, não optei pelo sofrimento, ele simplesmente me foi imposto... Eu lia nas tuas palavras tudo que eu sempre quis de ti, eu via no teu rosto o amor que via no reflexo de mim, aquilo me matou, mas morrer de amor não faz mal, ruim é viver sem amar, sem sentir a reciprocidade disso.
As lágrimas corriam no meu rosto devagar, eu já esperava por isso, mas a cada palavra-lembrança-sentimento me vinha uma pontada, uma facada, lágrimas, soluços, na tua frente, pra ti e por ti... Meu sofrimento era nítido, mas te ver chorando por mim, pela minha (nossa) angústia, me fez pensar que a prova mais sincera de amor, é compartilhar a dor... E hoje não me restam dúvidas.
Eu te amo. Sinta a real intensidade dessa pequena frase.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Puro Êxtase



A priori eu observei, analisei, mas só no começo, e quando eu falo em começo, digo os três primeiros segundos, depois sucumbi, eu não tinha mais controle de mim, não tinha consciência, simplesmente perdi boa parte dos meus sentidos, provavelmente se falassem comigo naquele momento mal saberia dizer qual o meu nome...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sinto Muito


Eu sou uma pessoa sensível, por mais que não queira admitir, por pensar que sensibilidade possa dar ideia de fraqueza, fragilidade, impotência, mas é a realidade, a minha nua e crua realidade, cruel como costuma ser.
Sou maior parte sentimento, sou amor, paixão, dor, ódio... Me magoo fácil, me machuco, me maltrato... Nessa minha ridícula mania de me doar demais, de me doer. Eu sinto muito, mas sinto (muito).