sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Últimas Palavras... Quiça.


Toda vez que penso em ti, eu sinto um nó na garganta, a respiração vem pesada, como se todas as lembranças viessem nas entranhas do ar que necessito para viver e sai trêmula num ensaio de soluço sem sequer derramar uma lágrima... Isso tudo pelo simples fato de pensar em ti, lembrar teu rosto, imaginar teu nome num telefone que nunca irá tocar... Continuo pensando e a vontade de chorar vem mais forte, o soluço desta vez é real e nítido, não tento segurar uma lágrima que teima em rolar pelo meu rosto, nem tantas outras que surgem depois dela, é inútil, inútil como o amor que guardo dentro de mim, infeliz como minha vida desde que te vi partir, inevitável como minha vontade de voltar no tempo, mas não da, eu não posso, eu não consigo. É triste pensar no rumo que nossas vidas tomaram, ou melhor, o rumo da 'nossa vida', que se transformou em minha e tua, partidas, separadas, rompidas... Mas o mais triste é saber que não existe mais amor, apenas minhas últimas palavras escritas num papel reciclado, molhado de algumas lágrimas que dizem mais do que centenas de textos humildemente declamados... Minhas últimas palavras que, quiça, tu nem chegarás a ler.

2 comentários:

  1. Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaramba!!!!!!!!!!!!!

    Muuuuuuuuuuuuuuuu...uuuuuuuuuuuito booom!!!


    Genial!!!!

    Adoro este tipo de texto, tão sincero, puro...
    Lembrei de mim...
    Dos meus sentimentos!!

    Genial Lore, Genial!!

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  2. Esse mal das "cartas não enviadas" deve ser mesmo de família. Enquanto a dor, põe pra fora, assim mesmo, em lágrimas. Porque ela nunca foi companheira fiel para ninguém, muito menos para você, minha Lauren dos olhos d'agua. Texto Lindo, te amo muito e um beijo enorme. Bia

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