quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Amor... Como de Praxe


Ainda consigo lembrar do tempo em que éramos um só, vivíamos felizes, tudo era perfeito e além de tudo, não éramos sós, sempre fomos rodeados de pessoas que nos amavam e torciam para que tudo desse certo, porque o nosso amor era (ainda é) digno de grande admiração.
Mas o inevitável aconteceu, o que era 'pra sempre' acabou, a gente não se conformava, ninguém acreditava, mas por pequenos e banais motivos (quando se comparado ao imensurável amor que sentíamos), nossa relação desfaleceu, devagar, com o tempo, como um pequeno barco que se distancia do porto, fomos nos perdendo de vista, mas cientes que sempre estaríamos à espera de um súbito retorno.
Após tempos sofrendo tal perda irreparável, resolvi seguir em frente, depois de ti veio o Fulano, os nossos (hoje mais meus) amigos, logo de cara, não gostaram, sentiam falta daquele sentimento bonito de se ver, sentiam falta do amor, da gente, mas acabaram se acostumando e até gostando do Fulano, mas ele também foi embora, assim como o Beltrano que veio depois dele.
Hoje é a vez do Sicrano, meus amigos acharam inúmeros defeitos e algumas qualidades, mas com o tempo sei que vão ceder, vão se acostumar e gostar dele, todos eles vão, menos eu, como de praxe.

Um comentário:

  1. Esse texto se adequaria tanto à minha vida há um ano atrás que me deu até um nó no peito. Mas o que se pode dizer, se for como aconteceu comigo, é que história desse tipo tem um final muito melhor que ''conformismo'' - histórias de amor merecem sempre um final feliz (como de praxe).

    Ah, e eu amei a foto, tá linda :)

    Beijos.

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