Já não acredito mais em coincidências. Na verdade,
procuramos coisas em comum nas pessoas que nos interessam. Buscamos
características que só nós conhecemos, criamos algumas, retomamos outras, tudo
na intenção de ganhar, de conquistar, de seduzir. Perceber coincidências e
afinidades é muito fácil, difícil é quando encontramos o coletivo de
coincidências, e isso eu chamo isso de destino, só pode ser. As mesmas
escolhas, as mesmas percepções, a mesma história de vida, a mesma dor, o mesmo
sofrimento, o mesmo sentimento, a mesma vontade, o mesmo desejo. Tudo igual e
ao mesmo tempo tudo tão diferente, como a relatividade do tempo, quando um mês
pra alguns passa se arrastando, pra outros passa voando, e vai voar, levando
nesse voo toda essa história de coincidência e destino na malinha de mão do meu
coração.
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