sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Meu Pequeno Talismã


Eu jamais imaginei, não desta forma, não nestas circunstâncias, não contigo. Não me via com mais ninguém, não apaixonada, não querendo cruzar um certo olhar, não desejando um só corpo. Até tentei algumas vezes, mas não conseguia, não acontecia, nunca com ninguém.
Mas de agora em diante, chega de negatividade, chega de não's e nunca's, de amores antigos e mal resolvidos. Vou me jogar, me arriscar, me redimir... Cometer novos erros, outros crimes, me redimir novamente. Arrumar as malas e partir, partir as correntes que insistiam em me prender, prender-te em mim com tal liberdade para que possas voltar sem ter que pedir licença... Conquistar-te-ei a cada discussão literária, a cada jantar japonês, a cada acorde de violão tocados única e exclusivamente para ter o prazer de te ouvir cantando, poder ouvir tua voz rouca de manhã e me dar conta que não foi um sonho e te ver entre os lençóis que foram os únicos cúmplices da noite que virou dia em questão de minutos não têm preço, eu quero te ter sem medo de errar. Tu que surgiu como um furacão em minha vida, trazendo contigo inúmeras declarações, infinitas surpresas a cada pedaço teu que eu descobria, uma ligação que não é, nem pode ser deste mundo, nem desta vida... Eu te quero desde antes, desde sempre, e a partir de hoje até à eternidade.

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