quinta-feira, 17 de junho de 2010
Sobre o Sentido de Amar
Não amar para quê?
Para de histórias de amor ser um reles ouvinte?
Para poder ser vítima de seu próprio pesar?
Para ser preso à consciência e da razão um eterno condenado?
Para evitar a dor da perda do ser amado?
E mesmo assim sofrer por nunca permite-se amar?
Não querer para quê?
Para se entregar ao triste e frio abandono?
Para de seu coração ser o único e exclusivo dono,
E no seu interior não ter mais nada?
Para diante do medo ficar sem saber
Saber se ama, se nega, aflige ou ampara
E no fim de tudo, nem saber o que é, de fato, o querer?
Questionar-se para quê?
Se é do brilho nos olhos que nasce a magia,
Se é da entrega dos corpos que nasce o encanto,
Que do sentido de amar é que te questiono
O porquê que ainda não me ama (tanto).
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É muito melhor se permitir experimentar ao menos uma vez na vida todas essas sensações incriveis que o amor nos causa, do que chegar ao fim dos seus dias imaginando como teria sido viver um grande amor.
ResponderExcluirpelo jeito o anonimo sabe o que é viver um grande amor, Ana, mas ao seu lado, esse amor passa da definição de 'grande' para 'indescritível'! =x
ResponderExcluirÀs vezes a gente inventa uma lista interminável de motivos para não se entregar, não amar. Isso tudo quando, na verdade, você não precisa de motivo algum para dizer ''sim'' ou dizer ''não'': ''questionar-se pra quê?''.
ResponderExcluirRacionalizar isso tudo dá muito trabalho; o melhor mesmo é se permitir :)
Belíssima reflexão, como de costume.