De repente me vi desamparada, pensamentos turvos, sem foco, sem vida, sem destino, meu corpo pedia: uma bebida misturada com uma dose de mim mesma, por favor.
De repente, me contive, me abstive da companhia diária, dos beijos suplicados, revelei meus segredos, rompi nosso elo. Ganhei novos medos e novas esperanças, reavi meus sonhos, refiz conceitos, voltei a minha antiga história. Matei um sentimento e pari vários.
De repente me vi livre como queria, (queria?) livre do teu olhar acusador, do teu rosto indiferente, do teu sorriso sínico de fotografia na estante, livre do teu abraço rejeitado, do teu 'amor'. Livre das cobranças cotidianas e das lágrimas fictícias.
De repente me reencontrei em várias metades, redescobri um eu que nem eu lembrava que um dia existiu.
De repente, me contive, me abstive da companhia diária, dos beijos suplicados, revelei meus segredos, rompi nosso elo. Ganhei novos medos e novas esperanças, reavi meus sonhos, refiz conceitos, voltei a minha antiga história. Matei um sentimento e pari vários.
De repente me vi livre como queria, (queria?) livre do teu olhar acusador, do teu rosto indiferente, do teu sorriso sínico de fotografia na estante, livre do teu abraço rejeitado, do teu 'amor'. Livre das cobranças cotidianas e das lágrimas fictícias.
De repente me reencontrei em várias metades, redescobri um eu que nem eu lembrava que um dia existiu.